Depois de um longo tempo, depois de 18 anos convivendo com isso, hoje percebo que relacionamentos complicados não devem ser levados muito à sério e nem muito a diante. No final, esses relacionamentos podem acabar sendo degastantes e podem acabar machucando. No final, sempre acabam. E isso é bom.

O que é pra durar, o que é pra ser pra sempre, sempre vai existir, vai suportar todas as barreiras. O que for pra ser, será. E seja o que Deus quiser. A gente só quer ser feliz, e esses relacionamentos desgastantes acabam tirando nossa felicidade. Pra que sofrer com algo incerto então, se eu posso ser feliz com uma coisa certa?

Eu quero que vá tudo para o espaço, e que permaneça aqui, ao meu lado, até que nossos caminhos nos distanciam, mas não separam, as pessoas que me querem bem, que me querem ver feliz e não querem me ver sofrer.

E eu não quero mais saber, quero que tudo vá se foder. Quem quiser ficar ao meu lado fique. Quem não quiser, tudo bem, foi bom enquanto durou, boa viagem de agora em diante, talvez sentirei saudades. E eu não estou mais ligando, não estou mais me importando, porque eu só quero é viver minha vida, viver minha felicidade. E beijos me liga. ;*

Aqui não há estrelas para iluminar o céu escuro da noite, não há pássaros cantando para alegrar os dias agitados, nem o brilho do luar para clarear as noites sombrias. Não há cheirinho de terra molhada quando chove e nem a simpatia das pessoas do interior.
Aqui o mundo é diferente, os dias passam rápidos e as noites, solitárias. Nesse mundo, que até pode ser um mundo de possibilidades, um mundo de felicidade, é vazio pra mim, não tem muito sentido.
Estou aprendendo a viver novamente, agora sozinha e em lugar maior, mais agitado e menos aconchegante do que o meu lar. Do que o lugar que, ao chegar aqui, aprendi a chamar de lar.
Tenho que viver dias sem você, noites esperando você dar algum sinal de vida. Vivo minha vida longe do meu amor, da minha felicidade, longe do teu abraço.
Aqui não tem estrelas, pra eu poder ver com você.

Oi, eu tô de saco cheio, volto quinta, eu acho.
Bgstchau;*

Acho que depende de muitos fatores: talvez o dia não esteja indo muito bem, ou quem sabe é coisa de momento, ou até a saudade apertou demais, e tem que ser amenizada de alguma forma. E ela pode vir também de várias maneiras: uma lembrança boa ou ruim, uma imagem, uma música, uma frase ou uma história inteira, ou até mesmo - por que não? - um déjà vu. Mas ela pode durar algumas horas, um dia inteiro, uma semana, um mês, uma vida. Pelo menos a minha última durou acho que pouco menos de um dia. Mas todo mundo - eu, principalmente - têm recaídas.
Que atire a primeira pedra quem nunca, nem uma vez na vida, sentiu uma angústia em maior ou menos proporção tomar conta de seu coração por algum motivo pessoal, e que pode ter ido se espalhando, se espalhando... Uma angústia que não passa, pelo menos parece que não vai mais passar. Uma angústia que chega a doer no corpo, em cada parte de você, principalmente no coração. Que aparece de repente ou é como se explodisse de repente. Uma dor insuportável.
Tudo começou numa tarde de quarta-feira - estranho, porque normalmente, desde que fui pra São Paulo, minhas recaídas (aliás, outro tipo de recaída: homesick) tem sido de quinta. Essa fazia tempo que eu não tinha. Foi por causa de uma coisa que inventei de ir atrás, ainda não sei bem porque. Claro que machucou, e muito. E não precisava ser assim, mas eu quis. Eu sabia que as consequências não seriam muito boas. Idiota¬¬'
Bom, pelo menos isso nos faz - ou me fez, não sei ao certo - abrir um pouco os olhos. Eu estou me iludindo, tentando mentir pro coração. Ele sabe quando isso acontece e sempre dá o troco, por isso acabou acontecendo minha recaída. Acho que preciso falar com uma pessoa, mas não agora, que as coisas parecem estar indo tão bem... De duas uma: ou falo e já era tudo ou fico quieta, suporto um pouco e tudo continua bem.
Prefiro a segunda opção. Além de ser melhor, foi só uma recaída, certo? Logo volta tudo ao normal. Foi o que aconteceu.
Uma coisa eu aprendi: não vasculhar a fundo orkuts e flogs alheios. Não faz bem ao coração ;)

fast post x)

Crescer é algo díficil que a gente tem que se acostumar; amadurecer é algo inevitável que vai surgindo desde que a infância fica lá atrás. Junto vem as obrigações de gente grande... Direitos e diversões também. ;)

Ainda assim, mesmo morando sozinha agora, não gosto de ficar solitária naquela casa... t.t

Alguém está disposto a me fazer companhia? ;)

In the city of blinding lights (8'

Tem gente que ainda tá viva, mas sabe como é, né... Vida de universitária, a net tá limitada agora. R$4 na lan durante 35 minutos é meio triste, eu acho. Tenho que economizar o máximo possível.

Bom, estou postando de Limeiracity, mas agora eu moro em Sampacity. Não é maravilhoso *ainda*, mas, quem sabe daqui pra frente, né... ;)

Sei lá, é tudo meio diferente ainda. Dividir o quarto com pessoa que eu nem conheço * e que eu acho que não gosta de mim ¬¬' *, conhecer gente mil vezes mais cabeça e mais inteligente do que eu * não é uma coisa muito difícil, né!? *, saber que eu sou a pessoa mais estranha daquela universidade de playboyzinhos e meninas loiras-ricas-metidas de narizinho empinado * ai, credo! >.<' *, dormir a noite com o som de uma cidade que não pára e, por mais incrível que pareça, morar em um apartamento meio assombrado *não entremos em detalhes¬¬*...

Sei lá, é difícil se acostumar com as novidades. Pelo menos pra mim sempre foi difícil me acostumar com coisas que não fazem parte do meu cotidiano.

Duas pessoas tornaram as coisas, a mudança, mas fácil pra mim. Já outra foi deixando cada vez mais difícil. Afinal, é horrível ter que deixar uma pessoa que vc viveu, cresceu e amou durante quase 14 anos para trás. E deixar outras pessoas também, mas essa em especial. Mas já tô sabendo que alguém vai passar um mês comigo lá... ¬¬

As duas outras me incentivaram a ir. E eu fico grata, porque eu tava quase desistindo. Entretanto, ainda tô pensando seriamente no assunto, mas agora por outros motivos. Afinal, nunca fomos ricos para bancar tanta coisa...
O pior são as tardes solitárias num apartamento que eu ainda não me acostumei e que, por ser velho, o encanamento faz barulhos estranhos... Eu preciso de alguém. Até quase comprei um girassol pra mim *que ridículo mas beleza ¬¬' *. Eu preciso de um cachorro. ;)

Ok, news come soon. Bgs;*

Com amor, para o 3ºQPN:

Ah, como foram lindos esses longos e rápidos três anos da minha vida, na escola que no começo eu nem ligava, no meio eu odiava e, no final das contas, eu simplesmente amo! Como foi incrível cada minuto passado com essa turma que eu nunca me misturei muito, mas acabou se tornando a coisa mais especial, mas essencial pra mim de anos pra cá.

E pensar que tudo começou em fevereiro de 2006, onde ninguém conhecia ninguém, tudo era um mistério, tudo era estranho. Ninguém jamais pensou que se tornaria algo tão grande. Amigos, amigos, notas à parte. Entrar naquela escola pela primeira vez, ser pintada com batons velhos, começar a entender o que era tudo aquilo, foi o começo de uma grande felicidade.

Já no ano seguinte, era tudo diferente. Era tão fácil a convivência, tão difícil tirar notas. Mas foi aí que tudo ficou ainda mais diferente... Maldito - porém divertido - COPA! Quantas brigas, discussões, desentendimentos, risadas... E depois, seminário... Meu Deus, mais uma vez eu não agüento!

E então chegou o começo do fim, mas pra que pensar assim no começo do semestre? Vamos nos divertir! Ops, uma surpresa um pouco triste no começo, mas depois de tornou algo muito bom: as classes do médio estão misturadas! Mas tudo bem, é divertido... E foi passando, foi passando... Uau, segundo semestre! Gente faltam 6 meses, vamos agitar essa turma! Putz, como tá difícil tirar nota nas provas... Ei, peraí, faltam 20 dias pra formutara! Páraomundoqueeuquerodescer, isso é muito triste! 10 dias, uma semana, 5 dias, 3 dias, é amanhã... Ai, meu coração... É agora que a gente começa a chorar? É, é agora...

E eis que chegou o grande - porém triste - dia. Cada um seguirá seu caminho depois de hoje, como já deixa saudades... Mas vamos nos ver de novo, como meu amorzinho me disse quando me despedi aos prantos dele: "A gente vai se ver de novo". Que pena, esqueci de dizer uma coisa para minha turma: eu amo vocês, mais que tudo no mundo, vocês foram e são a melhor coisa que já aconteceu na minha vida, sou muito feliz por ter vivenciado tudo isso ao lado de vocês e que Deus os ilumine, mas vamos nos ver de novo, isso não é um adeus, é um até breve.